O
autor apresenta em sua obra uma problemática do combate desenfreado da
gramática buscando aprimorar verdadeiramente o uso da comunicação e o poder que
é a língua. Apresenta também as
diferenças de gramática e gramatiquice, onde a gramática possui um ponto de
vista dedutivo, e é um desempenho adquirido pelo falante, diz também que a gramática
parte da realidade linguística dos
falantes, favorecendo então uma nova linguagem, uma nova língua, e a
gramatiquice que envolve o falante num cipoal de regras muitas delas voltada
pra a sintaxe. Na gramática o falante
tem a liberdade expressar sua falas sem se preocupar com regras e a
gramatiquice por ser mais opressora requer do falante mais limitações onde o
mesmo poderia falar somente de forma correta respeitando as regras dotadas e a
serem seguidas. A gramática Poe a
liberdade de o aluno escrever o que ele deseja e submete a essa escrita apenas
alguns ajustes, diferente da gramatiquice que quer a escrita toda correta e se
houver erros considera-se a escrita errada. Resgata ainda alguns autores como
Luft que diz, “o clássico professor de língua portuguesa entende tudo de
gramática, tem tudo necessário para mascarar com nomenclaturas, regras,
exceções. Em compensação, escreve mal (quando escreve) e esquece que ensinar a
língua é fazer falar e escrever com clareza e eficiência.”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário