quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

SENA, Odenildo. O compromisso político do professor de língua portuguesa. In: - Palavra, Poder e Ensino da Língua. 2º ed. Manaus: valer, 2001, 77-81.


O autor apresenta em seu texto uma problemática acerca das novas concepções linguísticas onde os professores de língua portuguesa entram em atritos entre si, observando duas novas concepções “conservadora” e a “progressista”. A concepção conservadora  é voltada exclusivamente aos professores que entendem a lingua culta apresentando pois, a gramática normativa dentro sala de aula, mostrando para os alunos  o que é certo e o que é errado, já a progressista envolve os professores embalados na leitura no campo da linguística, tendo no entanto uma discussão sobre os textos lidos. Essa discussão ou debate de ideias servem especificamente para os alunos aderirem novos conhecimentos orientados em exclusivo pelos professores da linguística. “a educação linguística põe em relevo a necessidade de que deve ser respeitado o saber linguístico prévio de cada um, lhe garantido o curso na intercomunicação  social, mas também não lhe furta o direito de ampliar, enriquecer e variar esse patrimônio inicial”.(Bechara apud sena,p. 81).

SENA, Odenildo. Ideologia e ensino da língua. In: - Palavra, Poder e Ensino da Língua. 2º ed. Manaus: valer, 2001, p. 49-55.



O autor apresenta em sua obra a pratica de ensino pedagógico do professor dentro da sala de aula com o uso da língua portuguesa.  Uma determinada falha exercida pelo professor dentro da sala de aula faz com que o aluno fique sem um entendimento e conseqüentemente desmotivado. Há necessidade de o professor ter o domínio total do assunto abordado por este e capacitado para administrar uma função que acarreta não só o aprendizado o aluno mais também o desenvolvimento da sociedade.
A comunicação é uma ciência formada recentemente recebendo influências de muitas outras áreas do conhecimento, como a filosofia, a lingüística, a teoria da informação e a sociologia. Esse ato comunicativo já veio sendo trabalhado pelo homem desde os primeiros séculos de sua existência, atribuindo à fala, o gesto, os signos entre outros.
Sabemos que há muito que aprender e para isso é necessário investirmos na educação  através das leituras, pesquisas compreensão de texto e demais formas que ajudam no aprimoramento do conhecimento.  
A construção do conhecimento dentro de uma sala de aula acarreta em três fases, relação professor e aluno, aluno e aluno e para finalizar aluno e comunidade.  Para ter-se mais entendimento é necessário esboçar um planejamento, métodos a serem utilizados na transmissão dos assuntos relacionados ou estabelecidos para serem aplicados dentro de uma sala de aula. Isso vai depender principalmente do psicológico de cada ser humano. “com o conhecimento você tem todo  o poder de mudar a sua comunidade”

SENA, Odenildo. Lingüística e ensino da língua materna. In: - Palavra, Poder e Ensino da Língua. 2º ed. Manaus: valer, 2001, p. 41-45.


O autor aborda em sua obra o ensino da língua baseado principalmente na gramática tradicional atrelando-se as atitudes normativas, como falar de forma correta a língua. Saussure diz que a língua é um sistema que a lingüística toma como um objeto de estudo sendo atrelada no formalismo e ao funcionalismo, onde o formalismo tem como função estudar as organizações das palavras como sua estrutura e o funcionalismo estudar os contextos da frase tudo que ela quer exprimir para o leitor ou ouvinte.
 A língua possui um papel fundamental na sociedade quando se trata de comunicação. Dessa forma obtém um emissor – a língua ou código – receptor. A língua esta em constante mutação, variando-se sócio-culturalmente em um determinado povo, comunidade ou sociedade. A língua pode ser conceituada como um sistema de comunicação verbal herdado por um determinado povo. Se a língua pode ser estuda como um sistema de comunicação pela lingüística é importante frisar que a mesma pode ser definida como um sistema organizado onde cada elemento lingüístico necessita-se um do outro. Algumas línguas como o latim, o grego, assim como tantas outras são cuidadosamente analisada pelos lingüistas. Esses estudos buscam compará-las de forma correta sem fugir do significado semântico. A linguagem escrita é mais formal e erudita, pois envolve questões da grafia das palavras, estruturação das frases, função e principalmente o encadeamento de ideias e lógicas.

SENA, Odenildo. Ideologia e discurso pedagógico. In: - Palavra, Poder e Ensino da Língua. 2º ed. Manaus: valer, 2001, p. 31-38.


 O autor retrata que escola é uma instituição que desempenha um papel social de reprodução da realidade, descumprindo sua função social de ensinar os alunos a produzir o conhecimento. A escola apresenta uma hierarquia cujo assume uma função dissimuladora levando em conta somente o que esta representando o livro didático LD. O LD é apenas um reprodutor da realidade já existente, apresentando uma ideologia dominante.  Retrata ainda que os professores não estão ainda de fato preparados para administrar seus conteúdos, pois não  tem o domínio do assunto escolhido pelo conselho pedagógico da escola.  Sena atrela muito ao impinotismo do aluno ao assunto discutido pelo professor em sala de aula. Quanto menos preparo menos aprendizado do aluno e do professor. Ele apresenta em sua obra uma importante relação, a hierarquia – o livro didático – aprendizagem  do aluno.
A ideologia é um conjunto de ideias ou pensamentos de uma pessoa ou de um grupo de indivíduos e pode estar ligada a coes políticas, econômicas e sociais.  Marx apresenta a ideologia das classes dominantes onde fala que o principal objetivo é manter os mais ricos no controle da sociedade.
O discurso é o lugar por excelência das determinações sociais produzido por diferentes sujeitos em lugares diferentes e de forma diferente. O mesmo pode ser verbal como também escrito observando a semântica e mensagem deixada pelo discursor.


SENA, Odenildo. Gramática e gramatiquice. In: - Palavra, Poder e Ensino da Língua. 2º ed. Manaus: valer, 2001, p.59-63


O autor apresenta em sua obra uma problemática do combate desenfreado da gramática buscando aprimorar verdadeiramente o uso da comunicação e o poder que é a língua. Apresenta também as diferenças de gramática e gramatiquice, onde a gramática possui um ponto de vista dedutivo, e é um desempenho adquirido pelo falante, diz também que a gramática parte da realidade linguística  dos falantes, favorecendo então uma nova linguagem, uma nova língua, e a gramatiquice que envolve o falante num cipoal de regras muitas delas voltada pra a sintaxe. Na gramática  o falante tem a liberdade expressar sua falas sem se preocupar com regras e a gramatiquice por ser mais opressora requer do falante mais limitações onde o mesmo poderia falar somente de forma correta respeitando as regras dotadas e a serem seguidas.  A gramática Poe a liberdade de o aluno escrever o que ele deseja e submete a essa escrita apenas alguns ajustes, diferente da gramatiquice que quer a escrita toda correta e se houver erros considera-se a escrita errada. Resgata ainda alguns autores como Luft que diz, “o clássico professor de língua portuguesa entende tudo de gramática, tem tudo necessário para mascarar com nomenclaturas, regras, exceções. Em compensação, escreve mal (quando escreve) e esquece que ensinar a língua é fazer falar e escrever com clareza e eficiência.”.