A linguagem é uma contribuição da razão, uma inversão do sujeito para aproximar-se da realidade. É por isso que a palavra ou signo verbal não mantém uma relação direta com o objeto a que corresponde. A palavra é apenas uma representação simbólica. A partir dessa capacidade, de representar o mundo verbalmente, o homem avançou ate o pensamento lógico.
Fiorim diz em sua que os gregos preocupavam-s e, principalmente, em definir as relações entre os conceitos e as palavras que os designam, tentando responder a uma pergunta relacionada ao discurso.
Aos diversos atos da comunicação lingüística que diariamente é produzida pelo homem geram um discurso muito diferente entre si. As classificações dessas de atos são muitas, dentre as mais conhecidas destacam-se a de Jakobson, vinculadas de forma direta, que são as funções da comunicação. Encontramos as seguintes funções: emotiva ou expressiva – sua finalidade é exprimir sentimentos ou emoções; conativa ou apelativa – influenciado o destinatário, induzindo-o a algo; poética – mostrando a realidade transfigurada, valorizando a linguagem como meio de expressão; referencial – a quem é transmito as informações; metalingüístico – buscando esclarecer a própria língua e a fática – indicando, favorecendo a comunicação.
A comunicação é uma ciência que se formou neste século, recebendo influencia de outras áreas como a filosofia, teoria da informação, a lingüística e a sociologia. Jakobson relaciona os seguintes elementos participantes no ato da comunicação, que são: emissor – gerador do processo é dele a iniciativa da comunicação; código – conjunto de signos convertidos em mensagem; mensagem – elemento principal da comunicação; contexto – situação em que se encontra a mensagem; canal – meio físico, virtual ou fônico, e por onde e transmitida a mensagem e o receptor – quem recebe a mensagem decodificando-a.
Uma das teorias que fundamentam a comunicação é a semiologia, que estuda a vida dos signos. Para um signo existir é necessários três elementos; objeto referente, significado e significante.
Fiorim destaca em sua obra que língua é um objeto de estudo da linguagem, onde Saussure diz que a língua é um sistema de comunicação verbal e não verbal. Se a língua pode ser estudada como um sistema ela deve ser definida também como um conjunto de elementos organizados, onde cada elemento precisa um do outro.
As línguas humanas são equivalentes na sua essência embora seja muito diferente na sua superfície, sendo assim elas complexas não existindo língua simples, desenvolvida, inferior ou primitiva, todas são iguais. Lyons observa que um dos processos de expansão dos vocabulários é a incorporação de palavras de outras línguas. No século XX houve uma onda de estrangeirismo, palavras utilizadas diretos da computação, notebook, e-mail, mouse entre outras.
Apesar dos aspectos que tornam comum o conjunto de usuários, uma língua nuca é utilizada pelos seus falantes uniformemente. Seria ingenuidade esperar a homogeneidade total em um meio de expressão que sofre influencia do tempo e de outros contextos em que seu emprego é manifestado, surgindo então as variações das linguagens. Podemos encontrar de forma geral os seguintes tipos: variação cultural – que diferencia a língua regional; sociocultural – línguas de grupos sócias e culturais situando-se em níveis variados na fala, escrita; profissional – são as línguas de médicos, advogados, magistrados entre outros; expressiva – a expressão literária da língua, forjada por uma preocupação de ordem estética.
Algumas línguas como o latim, o grego, o Frances e demais, são linguisticamente analisada. Essas análises buscam compará-las de forma correta sem fugir de seu significado semântico. Pode-se ouvir em diversos países essas mutações.
Um exemplo mais formal é a linguagem via tecnologia expressada em computadores, celulares, nos bilhetes e demais meios comunicativos, onde encontramos diversas mudanças lingüísticas, como, vc e somente c.
Nas comunicações escritas, as regras e normas gramaticais são mais rígidas. A linguagem escrita é formal e erudita envolvendo a questão da palavra, grafia, estruturas da frase, o encadeamento de idéias e lógica. Podendo ser formal e coloquial.
A dinâmica das linguagens, as criatividades dos falantes, a necessidade de obter diferentes níveis expressivos, correspondem a certos padrões de construção de textos, levando em consideração o publico destinatário são denominadas de gêneros textuais. Há, portanto texto de divulgação cientifica, jornalística, jurídica, publicitária, ficção e demais gêneros.
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