Marconde Maia
Cruz[1]
O
que se pode considerar importante para uma região ou uma cidade é sua própria
história, sua origem, levando ao leitor o seu processo existencial. Essa história,
contada narrativamente, pode ser vista por diversos ângulos: histórica,
etimológica, antropofágica, religiosa, etc. O existencialismo de uma região ou
cidade pode ser contada através das lendas, contos e mitos, sendo escrita ou
oralmente.
A
mitologia romana é cercada de antropofagia, narrando a existência de Roma, bem
como, os guerreiros lendários e elementos etimológicos que buscam preservar a
cultura desta nação, como se é visto em, Horácio Cocles, situando no quadro do
ataque a Roma de Porsena, rei de Clúcios, a fim de repor de volta ao trono os Tarquínios.
A coragem e a dedicação de lutar por sua cidade também é vista em “As Amazonas”
mulheres guerreiras, como se é conhecida na mitologia grega “mulheres sem
seios” essas índias guerreiras também lutavam por sua aldeia.
O
navegante historiador, Francisco Orellana, diz que as “Amazonas” eram índias
que viviam sempre em grupos formados somente por mulheres e tinham um objetivo
de defender sua aldeia dos invasores que vinham para o amazonas com o intuito
de escravizar os índios. Essas guerreiras cortavam seus seios para terem mais
flexibilidade de manusear seus arcos e flechas e o tiro era sempre certeiro ao
inimigo. Não havia homem, pois as crianças que nasciam meninos eram
sacrificadas ou entregues ao pai. Só viviam juntas das índias guerreiras as
crianças mulheres que eram treinadas para defender a aldeia do inimigo.
[1]
Graduando o 6º período do curso de letras (língua portuguesa), no Centro de
Estudos Superiores de Parintins, CESP-UEA.
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