terça-feira, 9 de setembro de 2014

SÍNTESE: A EVOLUÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: DESCRITA EM CRESTOMATIA ARCAICA



Marconde Maia Cruz
A língua portuguesa que se é falada atualmente sofreu varias transformações em seu momento histórico, até chegar a esta que forma de se expressar ou ser expressada pelos falantes da língua. Historicamente, a língua portuguesa é denominada de língua românica, por ter se originado do latim e trazendo consigo sua evolução.
É dito por diversos historiadores que foi da língua latina que se originou muitas outras, como a francesa, italiana, inglesa e demais outras, tendo em vista que esta se concentrava de modo particular em Roma, por este motivo foi considerada uma língua românica. A língua portuguesa em sua evolução teve vários determinantes lingüísticos latinos como o Latim Pré-Histórico – sendo falada entre os séculos XI até VII a.C. Esta documentada como ma primeira habitante do Lácio; Latim Arcaico – idioma utilizado no século III a.C. o latim clássico que se ordenou no inicio do século I a.C, onde foram compostos vários documentos literários importantes na época. Grandes escritores surgiram nesse período como Virgilio, Horacio e demais escritores literários; Latim Vulgar – uma língua que se distancia do latim clássico, por ser uma língua própria do povo, observa nesse período uma nova maneira de falar, mais culto que se é lembrado nas obras cômicas de Plauto entre os séculos III e II a.C, uma linguagem sujeita a alterações; galego português – uma língua falada sem disciplina gramatical, produzindo falas diferentes, linguagens diferentes e tempo depois veio a separação dessa língua dividindo-se em duas, o galego e o português que se é falado atualmente.
A língua portuguesa desde que foi fixada na escrita ate aos dias atuais, sofreu varias mudanças, principalmente em sua fonética e morfologia. Durante sua evolução a língua sofreu mutações em sua gramática fonética causando estranhamento na língua mudando sua forma de ser expressa pelo falante e também alterando as acentuações gráficas nas palavras. Pode-se notar essas mudanças no vocalismo, descritos pelas letras a-e-i-o-u, mudanças sonoras nestas quanto a colocação dos acentos, perdendo sua essência. A língua latina possuía dezenove consoantes, B-C-D-F-G-H-J-K-L-M-N-P-Q-R-S-T-V-X-Z, essas consoantes poderiam ser reduzidas para quatorze caso eliminarmos a letra H, desaparecendo junto as letras K e Q, X, S e Z. O consonantismo divide-se em três famílias: palatais dotadas pelas letras C-G-J; dentais com as letras T-D-S-N-R-L, lábias com as letras P-BV-F-M.
Em sua morfologia as mudanças ocorrem nos substantivos e adjetivos. Os nomes que hoje, no português atual terminam em ão, na língua arcaica terminavam em om depois sofreram mudanças terminando em am como em coração, bênção etc. Antigamente era descrito como coraçom,  bencom e passaram a ser coraçam, bençam etc. Em seu gênero como já se sabe na gramática atual possui dois, masculino e feminino, no latim eram três, masculino, feminino e neutro.
Os verbos latinos são divido em quatro conjugações: a primeira terminada pela ultima letra do tema, neste caso a letra a; a segunda terminava na letra e,  a terceira em consoante e a quarta em i como observa em monere; digere e sentire. Na língua portuguesa atual não sofre tantas mudanças, apenas o rejeitamento do particípio do presente havendo ainda vestígios da linguagem latina.
A gramática sintática sofre um afastamento da atual, diferenciando-se da gramática portuguesa atual. A poética não se diferencia da atualidade. Sabe-se que como acontece em todas as literaturas o que prevalece é o verbo ou escrita poética, pois a literatura pode ser de bom gosto para uns, mas para outros não.  Todo realidade vivida é descrita literariamente, sendo em contos, romances ou em poesias 

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